LINKS
segunda-feira, 7 de maio de 2012
sexta-feira, 4 de julho de 2008
COMO ACTUAR PERANTE CERTOS ABUSOS das firmas de cobranças
Ontem enquanto assistia ao Jornal da noite comodamente no meu sofá, um dos temas principais era o sobre endividamento dos portugueses, e a forma como as empresas actuam quando os clientes começam a dar os 1ºs sinais de incumprimento…
As empresas de crédito e até mesmo as entidades bancárias, perceberam que é mais fácil pagar uma comissão a uma empresa de cobranças, do que serem os próprios a tentar cobrar a dívida!
Estas empresas de cobrança, adoptam estrategicamente nomes apelativos á justiça… A primeira reacção quando recebemos uma carta destas, parecendo ser do tribunal, é de pânico… Outra estratégia, é ligarem-nos para o emprego, e dizerem explicitamente que fala da empresa A ou B, e que têm urgência em falar connosco, visto não conseguirem ligar-nos para o telemóvel… Claro que á partida, ficamos envergonhados quando recebemos uma mensagem destas dum segurança ou duma telefonista…
Também adoptam o sistema de ligar a todas as horas, diurnas ou nocturnas, a dias de semana e dias de descanso…
Afinal de contas, para que é que existe um sistema de justiça no nosso país?
Quem é que diz que somos obrigados a lidar com esta gente mal-educada, mal intencionada, que nos quer obrigar a pagar a todo o custo, chegando ao extremo de se apresentarem em nossa casa? Invadirem os nossos telefones? Romperem a nossa privacidade? Exporem a nossa situação?
Infelizmente, passei por estas experiências todas… E o sentimento que fica é de revolta… Revolta contra o sistema; contra a política; contra a justiça; contra quase tudo e todos, mas sobretudo, revolta interior por nos encontrarmos numa situação deficiente, e não conseguirmos sair dela…
Mas, e DEPOIS DE PAGAR? Isto porque pensamos que quando conseguimos finalmente livrar-nos destas dívidas, destas carraças, ninguém nos disse que eles são do mais ineficaz que pode haver, em cessar os processos de cobranças! Porque lhes convém, claro!
Pois bem, aqui ficam alguns conselhos fundamentais para quem conseguir começar a eliminar carraça por carraça:
- 1º - No momento em que conseguimos os meios para liquidar uma dívida, nunca aceite somente o valor da dívida por telefone;
- exija SEMPRE um fax ou email da empresa em questão, em que esteja claramente escrito que a totalidade da dívida naquela data é de X!
- 2º - Exija um NIB e peça ao banco para serem eles a fazer o pagamento! Não pague no Multibanco… É substancialmente mais seguro ser o banco a executar essa transacção! Mesmo que eles digam que não pode ser, PODE! Acreditem! Apenas não lhes convém que tenhamos tantas provas escritas...
- 3º - De imediato, vá ao Multibanco, seleccione pagamentos automáticos, e cancele todos os débitos directos dessa empresa! Guarde o talão!
- 4º - Envie o comprovativo por fax para o nº que eles lhe indicarem, e EXIJA uma declaração da empresa em que declarem que naquela data, declaram não ter nenhum valor a cobrar, visto que a dívida foi liquidada!
- 5º - Está na altura de inverter os papéis! Quem faz as ameaças agora somos nós! Sim, porque até podemos! São escabrosas as tentativas de voltar a cobrar o que já está pago…
Como referi em epígrafe, eu também experimentei este DEPOIS! Cartas registadas que me obrigavam a deslocar-me aos correios na zona de residência, semanas depois das dívidas saldadas; cartas de advogados; telefonemas anónimos que insistiam em gravar as chamadas e saber os nossos dados confidenciais (para nos identificarmos…) Enfim…
Eu pensava que depois de pagar estas dívidas ficaria aliviada, mas percebi que tinha de continuar a mexer-me! As cartas continuavam a chegar; as mensagens no telefone a dizer que no dia X tinha de ter a conta aprovisionada para cobrarem os valores em atraso….
Enfim, o desgaste foi enorme para me certificar que não me voltavam a cobrar valores indevidos, e apesar de não conseguir evitar alguns, o banco imediatamente pediu o estorno desses valores… Mas temos de estar em alerta constante!
Temos de Agir de acordo com as instruções da DECO: quando nos sentirmos ofendidos; abusados; injuriados, temos de os denunciar! Este desrespeito e abuso não é legítimo! Temos de virar o feitiço contra o feiticeiro! Se já cobraram, não podem pedir o pagamento de novo! Podemos processá-los!
Temos que lhes mostrar que se existe um sistema judicial que nos pode prender por furto, tem que ser esse sistema a exigir que cumpramos as nossas responsabilidades… Se formos presos, azar! Ao menos que sejamos presos com dignidade, em vez de desrespeitados, injuriados, etc!
Não tenho mais palavras que consigam expressar o meu sentimento de revolta...
Apenas posso desejar que depois de aprendermos com os nossos erros, possamos barrar estes abusos, bastando para isso, denunciar este tipo de comportamentos, ao Banco de Portugal...
Sow simple as that!
Don't Give Up!
Texto de,
Teresa Batista
terça-feira, 20 de maio de 2008
MY HONOR BOOK
MY HONOR BOOK
MY HONOR BOOK...
Many times, we just want to talk…
Sometimes, we just want to write…
Other times, we just feel… nothing!
But there’s some moments in our life, that all we need is… understands.
This was the reason I invited you to leave your messages to Me, and for all the people who just need the same… WORDS / FELLINGS / EMOTIONS / HAPINESS / LOYALTY / FRIENSHIP / WORDS / FELLINGS / EMOTIONS / HAPINESS / LOYALTY / FRIENSHIP
BY,
Teresa Batista
A Dreamer... I know...
domingo, 27 de abril de 2008
SONETO LXXVI
JUST... BEAUTIFUL...
"Porque de orgulho são tão nus meus versos,
Tão limpos de contrastes e mudanças?
Porque, com o tempo, não vão sendo imersos
Em novo estilo e estranhas esquivanças?
Porque escrevo eu sempre tão igual ao que era,
Mantendo-me fiel ao que inventei,
Que cada termo é como se dissera
Quanto de mim procede, que o gerei?
Que é só de ti, meu doce amor, que escrevo
Contigo e Amor aos devaneios basto;
E o meu saber de poeta é este enlevo
De ainda outra vez gastar o que está gasto.
Tal como o Sol é novo cada dia,
Assim do Amor eu digo o que dizia."
William Shakespeare
"Porque de orgulho são tão nus meus versos,
Tão limpos de contrastes e mudanças?
Porque, com o tempo, não vão sendo imersos
Em novo estilo e estranhas esquivanças?
Porque escrevo eu sempre tão igual ao que era,
Mantendo-me fiel ao que inventei,
Que cada termo é como se dissera
Quanto de mim procede, que o gerei?
Que é só de ti, meu doce amor, que escrevo
Contigo e Amor aos devaneios basto;
E o meu saber de poeta é este enlevo
De ainda outra vez gastar o que está gasto.
Tal como o Sol é novo cada dia,
Assim do Amor eu digo o que dizia."
William Shakespeare
sexta-feira, 25 de abril de 2008
CONVERTER O SOFRIMENTO EM SABEDORIA
CONVERTER O SOFRIMENTO EM SABEDORIA
Existe sempre um motivo, para os obstáculos que nos aparecem no longo percurso dos nossos objectivos de vida, entre o querer, fazer, até chegarmos a vencer! Estes desvios devem ser considerados como uma aprendizagem. Lições, lições de vida! Mas devemos sobretudo, ter a capacidade de usar o sofrimento (proveniente de alguns dos muitos obstáculos) como sabedoria!
A minha forma de estar, sentir, pensar, precisavam duma afinação. E o equilíbrio é fundamental. Equilibrar a balança. É o que tenho feito, ou pelo menos, tentado!
Hoje sou uma pessoa que me valorizo mais, valorizo mais os momentos de paz, serenidade, e tento valorizar mais a minha forma de ser! Estar presente. Estar à altura! Estar… não só para mim, mas também para os outros…
Devemos igualmente pensar, que o nosso sofrimento comparado a muitos outros, não passa apenas duma fase menos boa. Temos que ter uma visão menos egocêntrica, e pensar que até somos pessoas de sorte! Sorte por termos tido uma família, educação, estudos, saúde, emprego, e pessoas que gostam de nós! Pensar que ainda temos uma vida pela frente, e precisamos apenas de Lutar! Para Vencer!
As lições de vida que tido até agora, estão a ser fundamentais… Há coisas que não se ensinam… temos de aprender sozinhos!
Uma das coisas que aprendi, é que não podemos esperar que os outros sejam genuínos como nós. Para não criarmos ilusões… Falsas ilusões… Há palavras de conforto que nos são ditas, quando os nossos problemas não afectam os outros. Porém, quando isto acontece, grande parte destas palavras deixam de se ouvir. Dão lugar a lamentações, desculpas, ou até mesmo, ao vazio, ausência… Mas já todos devíamos saber que:
“Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça.
No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.”
Felizmente, quantidade não significa qualidade! E Há amigos, a quem podemos dizer certo tipo de coisas:
“Embora TU sejas a pessoa que melhor me compreende… NÃO quero Nunca, que penses, que me dás maus conselhos… Sou uma boa ouvinte, embora às vezes não pareça… Absorvo as tuas palavras como esponja, porque mais tarde ou mais cedo, sei que vou precisar delas… Para me reconfortar; me orientar; me decidir, ou mesmo, resignar…”
Estar atento é fundamental. Aprender a ouvir é essencial!
Querer é um começo. Não o fim! O caminho, somos nós que o fazemos. Com dor, perda, alegria, conquista, e muito mais. Se trabalharmos a nossa capacidade de converter o sofrimento em sabedoria, teremos forças para superar tudo, e todos!
“A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...” CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
Texto de,
TERESA BATISTA
Existe sempre um motivo, para os obstáculos que nos aparecem no longo percurso dos nossos objectivos de vida, entre o querer, fazer, até chegarmos a vencer! Estes desvios devem ser considerados como uma aprendizagem. Lições, lições de vida! Mas devemos sobretudo, ter a capacidade de usar o sofrimento (proveniente de alguns dos muitos obstáculos) como sabedoria!
A minha forma de estar, sentir, pensar, precisavam duma afinação. E o equilíbrio é fundamental. Equilibrar a balança. É o que tenho feito, ou pelo menos, tentado!
Hoje sou uma pessoa que me valorizo mais, valorizo mais os momentos de paz, serenidade, e tento valorizar mais a minha forma de ser! Estar presente. Estar à altura! Estar… não só para mim, mas também para os outros…
Devemos igualmente pensar, que o nosso sofrimento comparado a muitos outros, não passa apenas duma fase menos boa. Temos que ter uma visão menos egocêntrica, e pensar que até somos pessoas de sorte! Sorte por termos tido uma família, educação, estudos, saúde, emprego, e pessoas que gostam de nós! Pensar que ainda temos uma vida pela frente, e precisamos apenas de Lutar! Para Vencer!
As lições de vida que tido até agora, estão a ser fundamentais… Há coisas que não se ensinam… temos de aprender sozinhos!
Uma das coisas que aprendi, é que não podemos esperar que os outros sejam genuínos como nós. Para não criarmos ilusões… Falsas ilusões… Há palavras de conforto que nos são ditas, quando os nossos problemas não afectam os outros. Porém, quando isto acontece, grande parte destas palavras deixam de se ouvir. Dão lugar a lamentações, desculpas, ou até mesmo, ao vazio, ausência… Mas já todos devíamos saber que:
“Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça.
No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.”
Felizmente, quantidade não significa qualidade! E Há amigos, a quem podemos dizer certo tipo de coisas:
“Embora TU sejas a pessoa que melhor me compreende… NÃO quero Nunca, que penses, que me dás maus conselhos… Sou uma boa ouvinte, embora às vezes não pareça… Absorvo as tuas palavras como esponja, porque mais tarde ou mais cedo, sei que vou precisar delas… Para me reconfortar; me orientar; me decidir, ou mesmo, resignar…”
Estar atento é fundamental. Aprender a ouvir é essencial!
Querer é um começo. Não o fim! O caminho, somos nós que o fazemos. Com dor, perda, alegria, conquista, e muito mais. Se trabalharmos a nossa capacidade de converter o sofrimento em sabedoria, teremos forças para superar tudo, e todos!
“A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...” CARLOS DRUMOND DE ANDRADE
Texto de,
TERESA BATISTA
quarta-feira, 23 de abril de 2008
“CONVERSAS COM DEUS”, de Neale Walsch…
Um dia, uma pessoa distinta, ofereceu-me um livro especial…
“CONVERSAS COM DEUS”, de Neale Walsch…
Acho que nunca duvidei que Deus existe, mas cada vez mais acredito n’Ele… É incrível como tudo ás vezes bate certo. Porque é que nos identificamos com um livro, com uma música? Sinais. Sinais de Deus. Resposta ás nossas invocações… É espantoso…
Segundo Neale Walsch, já tenho a resposta… Pude ler o seguinte na sua obra: “Escuta. A letra da próxima canção que ouvires. A informação contida no próximo artigo que leres. O argumento do próximo filme que vires. O comentário da próxima pessoa que encontrares. Ou o sussurro do próximo rio, do próximo oceano, a próxima brisa que te acariciar o ouvido – todos esses dispositivos são Meus, todas essas vias me estão franqueadas. Falar-te-ei se quiseres escutar. Irei até ti se Me convidares. Mostrar-te-ei então que sempre estive a teu lado. De todas as formas.”
Se eu pensar, tenho aqui tudo. Aliás, esta minha frase reforça á priori o texto em epígrafe: “Terminei agora mesmo de ler 1 livro fabuloso. Quem diria que nesta obra de Daniel Sampaio, intitulada ‘Inventem-se Novos Pais’, iria encontrar palavras que reforçam o meu pensamento…”.
Mas tenho mais:
. Na música do Josh Groban, ‘Don’t Give Up’ encontrei força para não desistir dum sonho, e na letra da música ‘So She Dance’ encontrei o romance;
. No filme ‘Músicas e letras’, com o Hugh Grant e a Drew Barrymore, encontrei “The Way Back Into Love”, o caminho de volta para o Amor;
. No livro “Inventem-se Novos Pais”, de Daniel Sampaio, encontrei frases tão valiosas como estas: “Permanecer juntos ou afastar-se não pode acontecer sem sofrimento e sem mudança. Não há divórcios felizes nem casamentos perfeitos.” E ainda “Se persistirmos na ideia de que os filhos de pais divorciados têm mais problemas, continuaremos contra o amor e aceitaremos definitivamente a mentira e a dissimulação”.
Hoje sinto-me uma pessoa cheia de sorte. Sinto que apesar de tudo, tenho de estar contente pelo amor que vejo á minha volta, pelo carinho, pelos conselhos… A primeira página deste livro que li (a de agradecimento) quero dedicá-la á Elisabete. Devo a ela grande parte das coisas que sei hoje e acho que nunca irei encontrar palavras que demonstrem a gratidão que sinto. Também sei que no fundo ela sabe, e nem preciso de lhe dizer… Palavras, para quê? Nós sentimos…
Agradeço também a esta pessoa, por me ter dado a conhecer esta pequena maravilha. Por poder viajar mais além.
Estes gestos são os pequenos nadas, que como diz a minha mãe, “quem guarda sempre tem”. E eu tenho, pequenos gestos de amor, de amizade, pequenos nadas indestrutíveis, que ninguém mos pode furtar…
Por,
Teresa Batista
“CONVERSAS COM DEUS”, de Neale Walsch…
Acho que nunca duvidei que Deus existe, mas cada vez mais acredito n’Ele… É incrível como tudo ás vezes bate certo. Porque é que nos identificamos com um livro, com uma música? Sinais. Sinais de Deus. Resposta ás nossas invocações… É espantoso…
Segundo Neale Walsch, já tenho a resposta… Pude ler o seguinte na sua obra: “Escuta. A letra da próxima canção que ouvires. A informação contida no próximo artigo que leres. O argumento do próximo filme que vires. O comentário da próxima pessoa que encontrares. Ou o sussurro do próximo rio, do próximo oceano, a próxima brisa que te acariciar o ouvido – todos esses dispositivos são Meus, todas essas vias me estão franqueadas. Falar-te-ei se quiseres escutar. Irei até ti se Me convidares. Mostrar-te-ei então que sempre estive a teu lado. De todas as formas.”
Se eu pensar, tenho aqui tudo. Aliás, esta minha frase reforça á priori o texto em epígrafe: “Terminei agora mesmo de ler 1 livro fabuloso. Quem diria que nesta obra de Daniel Sampaio, intitulada ‘Inventem-se Novos Pais’, iria encontrar palavras que reforçam o meu pensamento…”.
Mas tenho mais:
. Na música do Josh Groban, ‘Don’t Give Up’ encontrei força para não desistir dum sonho, e na letra da música ‘So She Dance’ encontrei o romance;
. No filme ‘Músicas e letras’, com o Hugh Grant e a Drew Barrymore, encontrei “The Way Back Into Love”, o caminho de volta para o Amor;
. No livro “Inventem-se Novos Pais”, de Daniel Sampaio, encontrei frases tão valiosas como estas: “Permanecer juntos ou afastar-se não pode acontecer sem sofrimento e sem mudança. Não há divórcios felizes nem casamentos perfeitos.” E ainda “Se persistirmos na ideia de que os filhos de pais divorciados têm mais problemas, continuaremos contra o amor e aceitaremos definitivamente a mentira e a dissimulação”.
Hoje sinto-me uma pessoa cheia de sorte. Sinto que apesar de tudo, tenho de estar contente pelo amor que vejo á minha volta, pelo carinho, pelos conselhos… A primeira página deste livro que li (a de agradecimento) quero dedicá-la á Elisabete. Devo a ela grande parte das coisas que sei hoje e acho que nunca irei encontrar palavras que demonstrem a gratidão que sinto. Também sei que no fundo ela sabe, e nem preciso de lhe dizer… Palavras, para quê? Nós sentimos…
Agradeço também a esta pessoa, por me ter dado a conhecer esta pequena maravilha. Por poder viajar mais além.
Estes gestos são os pequenos nadas, que como diz a minha mãe, “quem guarda sempre tem”. E eu tenho, pequenos gestos de amor, de amizade, pequenos nadas indestrutíveis, que ninguém mos pode furtar…
Por,
Teresa Batista
segunda-feira, 21 de abril de 2008
SOBRENDIVIDAMENTO = AREIAS MOVEDIÇAS
Culpa… De quem?
Os bancos acusam os contribuintes de estarem a viver o caos financeiro á custa de falsas ilusões devido ao crédito fácil, uma das maiores armadilhas dos últimos tempos. Será? A meu ver, a maior parte das pessoas que se encontra numa situação financeira difícil, não foi única e simplesmente por se ter iludido… Mas sim, porque simplesmente o dinheiro que recebem, não chega para pagar as despesas do dia a dia… tem que se pedir emprestado para chegar ao fim do mês! Depois, entra-se num ciclo vicioso… Pedir emprestado, para pagar a quem emprestou… Fazer uma dívida, para pagar outra dívida… Depois de se estar neste círculo, é como tentar sair de areias movediças, quanto mais nos mexemos, mais nos enterramos. O ideal é esperar, que alguém nos deite a mão…
Infelizmente pude constatar que não estou sozinha neste grupo dos sobre endividados, e muito rapidamente deitamos tudo a perder. A falta de dinheiro, gere mais falta de dinheiro, e subitamente cai-nos uma avalanche de dívidas…
Nestas situações, somos frequentemente confrontados com ultimatos! Ou paga, ou… paga! O problema é a forma como estas intimações nos são comunicadas. Há dias recebi uma intimação às 21h00… do banco! O conteúdo era no mínimo, surreal… O impacto que este tipo de intimações tem num cliente devedor, em incumprimento, é descomunal, e acredito muitas vezes que sejam situações semelhantes a esta, que levam pessoas a cometer actos ilícitos, com consequências futuras graves…
Percebi também, que há muita falta de informação para estes casos. Eu sou uma pessoa jovem, culta, a par da actualidade, e vi-me perdida no meio deste imbróglio. A quem recorrer, perguntamos nós… Ninguém nos dá respostas… E as dívidas vão-se acumulando, e os juros idem! E no final de contas, resta-nos apenas ter sorte, com o nosso banco! Porque são os únicos capazes de resolver, mas até nisto é precisa a dita sorte! Porque também depende de cada gerente de banco, a boa vontade para esticar a corda…
Só me pergunto, porque é que em vez de encaminhar de imediato os clientes para o contencioso, não lhes concedem uma triagem numa empresa especializada em gestão? Existem “Gestores Financeiros”, que estão lá para nos aconselhar, ao invés de nos iludir com créditos fáceis; estão lá para negociar por nós, quando a nossa capacidade de argumentação se esvaneceu; quando a nossa vergonha de devedor, se sobrepõe á coragem do que quer pagar, mas não sabe como…
Os Bancos precisam de saber distinguir os devedores que fogem, dos devedores que dão a cara! E precisam também de pensar que hoje, somos nós, mas amanhã, podem ser eles… Ninguém está livre do que quer que seja… Hoje estão na mó de cima, amanhã, podem estar na mó de baixo…
É preciso também estabelecer limites ás empresas de créditos, a nível da publicidade! Na televisão; nas nossas caixas de correio, que não respeitam sequer a mensagem de “Publicidade, não Obrigada!”, e a nível da Internet. Somos bombardeados a toda a hora com créditos fáceis, e um dia acabamos por ceder…
É preciso ao invés, fazer publicidade para os que estão desesperados… Bombardear os jornais, televisão, etc, com contactos destas empresas que podem ser a salvação para muita gente. Elas existem, mas quase ninguém sabe. Os que sabem, pensam que não têm dinheiro para lhes pagar, não tendo noção do valor irrisório que lhes pode custar… Passar informação…
Isto não passa apenas dum desabafo, de alguém que acabou de experênciar todas estas situações. Alguém que sempre teve o controle total das suas despesas, e sentiu na pele o que um deslize pode acarretar. Ouvi também e vi, muitas pessoas chegadas, passarem pelo mesmo. Percebi o que elas não sabiam, e o quanto as podia ter ajudado. Percebi que a nossa sociedade está a viver nos limites! Poucos são os que não têm problemas desta natureza, e os que não têm, fogem deles a “sete pés”.
“O sofrimento pode construir-nos ou destruir… Devemos usar o sofrimento, para construir a SABEDORIA!” Diz-nos Augusto Cury…
É o que eu desejo. Usar estes ensinamentos para o futuro. E sobretudo acreditar, que o Sol nasce todos os dias, e um dia vai sorrir especialmente para nós…
Texto de,
Teresa Batista
Subscrever:
Mensagens (Atom)